Neste domingo (15), ao refletir sobre a Solenidade da Santíssima Trindade durante o Angelus, o Papa Leão XIV nos recordou que o mistério trinitário não é um enigma para ser decifrado, mas uma realidade viva a ser acolhida com o coração. O Pai, o Filho e o Espírito Santo são comunhão perfeita de amor – um Deus que é relação, doação e presença constante na história da humanidade.
A Kolbe Arte, por meio do cinema, também se une a esse anúncio. Sua missão não é apenas exibir histórias católicas, mas tornar visível o invisível – provocar encontros com a Verdade, o Bem e a Beleza, que são expressões do próprio Deus Uno e Trino. Em cada obra, uma janela se abre para o mistério: seja na entrega silenciosa de Carlo Acutis, na bravura dos mártires da Vendeia, ou na ternura dos santos que encarnam o Evangelho.
O Papa Leão XIV destacou que a Trindade “habita em nós e deseja fazer comunhão conosco”. Essa presença interior é o que o cinema, em sua linguagem simbólica e sensível, pode tocar de modo único. Quando o espectador se emociona, se comove ou se converte diante de uma história, não é apenas arte: é também ação da graça.
Mais do que entretenimento, o cinema é para a Kolbe uma forma de evangelização. É um serviço eclesial que ajuda a Igreja a comunicar-se com o mundo moderno, como exortava o Concílio Vaticano II em Inter Mirifica. E hoje, sob o pontificado de Leão XIV, essa missão se renova, com o impulso de uma cultura católica que assume com coragem os meios contemporâneos para anunciar o eterno.
Neste domingo da Trindade, somos chamados, como comunicadores, artistas e evangelizadores, a viver e comunicar esse mistério com humildade e beleza. Que a Kolbe Arte continue a ser um instrumento dessa comunhão, fazendo da tela um altar, das imagens um convite à fé, e da arte, um reflexo do amor do Deus Trino que deseja fazer morada entre nós.